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28 de novembro de 2018

[CRÍTICA] Depois de Auschwitz (Eva Schloss, 2013)


A jovem Eva, judia nascida em Viena, na Áustria do período entreguerras, vê sua vida, até então alegre e dentro da normalidade, ser completamente alterada pela ascensão do nazismo ao poder. Deportada para campos de concentração com sua família, ela passa por duras provações, tentando sobreviver aos terrores do Holocausto. Após o fim da Segunda Guerra Mundial, porém, seu novo desafio se apresenta: como recomeçar sua vida do zero?

Depois de Auschwitz (Eva Schloss, 2013) conta a história de vida de sua autora, Eva (cuja vida já havia sido retratada em outras obras, não apenas literárias), uma garota judia, de origem austríaca, que, junto com sua família — seu pai Erich (Pappy), sua mãe Fritzi (Mutti) e seu irmão mais velho, Heinz, — fogem do país natal por conta da anexação da Áustria pela Alemanha Nazista. Após fugirem para Amsterdã — onde a família conhece outra família judia, os Frank, da qual a célebre Anne Frank (O diário de Anne Frank, 1947) fazia parte, — acabam sendo capturados pelos nazistas e levados para os temíveis campos de concentração, onde sentiriam, na pele, todos os horrores do Holocausto.

16 de janeiro de 2017

[CRÍTICA] Dom Casmurro (Machado de Assis, 1899)


Falar sobre os grandes clássicos é, talvez, chover no molhado. Em outra oportunidade, falei sobre como gosto dos autores britânicos. É justo, todavia, que eu demonstre apreço também pelos bons autores brasileiros – e aqui está um deles, Machado de Assis, com uma de suas obras mais famosas: Dom Casmurro (Machado de Assis, 1899). Um livro de excelente nível, cativante e que ainda hoje suscita debates.

O jovem Bentinho, apaixonado por sua vizinha Capitu, vê seus sonhos de desposá-la frustrados por uma promessa feita por sua mãe – a de fazê-lo padre. Enquanto tenta resistir ao seminário, Bentinho vai cada vez mais se apaixonando por Capitu, ao passo que, também, se torna mais e mais desconfiado de sua amada.

26 de dezembro de 2016

[CRÍTICA] A Nona Configuração (William Peter Blatty, 1978)


Depois do estrondoso sucesso de O Exorcista, William Peter Blatty brinda o público leitor com um novo livro de mistério: A Nona Configuração (William Peter Blatty, 1978). Tão profundo e tenebroso quanto o grande clássico de terror do autor? Certamente não; ainda assim, esta é uma boa obra que merece ser lida e apreciada.

O coronel Hudson Kane, que também é psiquiatra, é enviado a uma macabra mansão – transformada em sanatório – para onde são destinados militares que, aparentemente, enlouqueceram. Ao tentar descobrir se tal loucura é real, ou se não passa de uma bem orquestrada farsa, Kane irá se deparar com seus próprios demônios internos: dúvidas, incerteza e questionamentos a respeito de sua própria fé.

17 de dezembro de 2016

[CRÍTICA] Cidades de Papel (John Green, 2008)


JohnGreen achou o caminho do sucesso, aparentemente: escrever histórias batidas sobre adolescentes com problemas em encontrar amigos e que sonham com um amor impossível. Foi assim em seu primeiro livro, foi assim no segundo. Agora, neste Cidades de Papel (John Green, 2008), a história se repete: o autor lança mão de sua segura fórmula de sucesso para nos presentear com uma história bonitinha, mas sem nada de original.

Quentin, um garoto com uma pacata vida social, está prestes a se formar; tudo parece caminhar calmamente para sua formatura. Entretanto, o repentino sumiço de sua amiga Margo o levará a embarcar em uma aventura de investigação, dedução e buscas, e que fará com que ele e seus amigos descubram a si próprios.

29 de novembro de 2016

[CRÍTICA] O Exorcista (William Peter Blatty, 1971)

 (spoilers moderados)
  

A batalha do bem contra o mal não é um tema novo na literatura. Pelo contrário: talvez seja um dos mais saturados. Todavia, alguns autores conseguem captar a essência dessa premissa tão simples, e a trabalham de tal forma, que nos fazem repensá-la totalmente. Aqui, temos um grande clássico do terror: O Exorcista (William Peter Blatty, 1973), um livro que coloca bem e mal frente a frente, expondo medo, fraquezas, testando a fé, testando a firmeza de caráter, e nos fazendo conhecer uma das maiores obras literárias do século XX.

Chris McNeil é uma atriz divorciada que leva uma confortável vida em Georgetown. Quando, porém, sua filha Regan começa a exibir um estranho comportamento, ela passa a viver um suplício tentando descobrir a causa de tal distúrbio. Isso, inevitavelmente, irá liga-la a um padre em crise, a estranhos acontecimentos e a um reencontro com uma fé que ela julgava não possuir.